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1 11/12/2018 11:08

Em 2018, de janeiro a novembro, segundo dados do Departamento de Proteção a Pessoa (DPP), órgão integrante da Polícia Civil, 345 pessoas desapareceram na Bahia. Em 2017, o número de foi de 319, entre os meses de janeiro e outubro.

Segundo as estatísticas, este ano, 185 pessoas, do sexo masculino, deixaram o convívio familiar por alguma razão, contra 160 do sexo feminino.

Do total geral (345), mais de 82%, ou 285 pessoas, são de pele parda. Outras 51 são de pele negra (quase 15%) e apenas 9, ou cerca de 3%, eram pessoas de pele branca. Com relação aos principais motivos que levam o indivíduo a cometer a atitude, 121 delas foram por conta de conflitos familiares, seguido de doenças e drogas.

Contudo, o que mais chama a atenção nos registros deste ano é a faixa etária a qual essa situação mais acontece: entre 12 e 17 anos, com 133 pessoas desaparecidas. No segundo lugar estão os indivíduos que tem entre 31 e 60 anos, seguidos daqueles que estão na faixa etária entre 18 e 30 anos (72 registros). Juntas, as pessoas acima de 60 anos e as crianças entre zero e 11 anos tiveram 34 casos de desaparecimento em 2018.

70% das ocorrências envolvem adolescentes, dentro daqueles casos que chamamos de desaparecimento voluntário ou fuga do lar.

De acordo com o DPP, o primeiro passo a se fazer quando o ente desaparece é justamente manter a calma e fazer a busca no local do ocorrido. Em não obtendo sucesso, o familiar deve se dirigir ao Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), na Pituba, e levar uma fotografia do desaparecido, assim como um documento de identidade. Informações como sobre os últimos acontecimentos relacionados a ela também podem ajudar nas buscas. Por último, caso a pessoa seja encontrada, é importante informar imediatamente à Delegacia para que se proceda à baixa nas buscas daquele que estava sendo procurado.

Entre os principais cuidados a serem tomados para evitar que a situação aconteça, no caso das pessoas portadoras de necessidades especiais, a Polícia Civil orienta que elas não devem circular desacompanhadas e ter uma ficha de identificação contendo dados pessoais como endereço, telefone de sua residência, bem como da instituição onde realiza tratamento.

No caso das crianças, elas, mesmo acompanhadas dos pais ou de um adulto responsável, devem sempre portar uma identificação que conste, entre outros, nome completo, endereço e telefone para contato. Em locais públicos, ter atenção redobrada e não perder a criança de vista. Mas, caso ela se perca, combine antes um local de fácil acesso que funcione como ponto de encontro, além de orientá-la a procurar ajuda somente de seguranças uniformizados, policiais e salva-vidas.

Com relação a internet, a recomendação é a de que os pais verifiquem sempre com quem as crianças ou adolescentes estão conversando através da rede mundial de computadores. A orientação a eles é a de que nunca devem fornecer dados pessoais ou de familiares, assim como jamais marcar encontros com pessoas desconhecidas.

 







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