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1 13/03/2025 08:37

O vereador de Santo Antônio de Jesus, Edivan de Jesus Santos (UB), conhecido como Morão, foi preso na tarde desta quarta-feira (12) pela Polícia Civil da cidade, com apoio da Polícia Civil de Valença. Chegou a delegacia de Policia Civil de Santo Antônio de Jesus por volta das 19h e prestou depoimento. Ele é acusado de tentar matar sua ex-esposa.

Segundo as investigações, Morão teria atacado a mulher com golpes de faca durante uma discussão, no dia 22 de fevereiro, dentro da casa onde moravam. A briga teria sido motivada por ciúmes. Após a agressão, ela registrou uma queixa, e a Justiça decretou a prisão preventiva do vereador no mesmo dia.

Em 24 de fevereiro, Morão pediu afastamento da Câmara de Vereadores por 120 dias, o que foi aprovado por unanimidade.

No dia 1º de março, a vítima deu um novo depoimento à Polícia, alegando que fez a denúncia inicial movida pela raiva e que se arrependeu após a prisão ser decretada. Ela afirmou que Morão não teve a intenção de matá-la e que não queria continuar com o processo.

Mesmo com a nova versão, o Ministério Público emitiu parecer pedindo a revogação da prisão preventiva, mas a Justiça ainda não se manifestou. O caso continua sob investigação, e Morão segue à disposição da Justiça.

O que o advogado disse

O advogado Dr. José Aquino Neto, representante do vereador licenciado Edvan de Jesus Santos, conhecido como Mourão, concedeu entrevista após acompanhar o depoimento do político na 4ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) em Santo Antônio de Jesus, na noite desta quarta-feira (12).

Segundo o advogado, Mourão foi ouvido de forma tranquila, e a defesa aguarda a audiência de custódia, prevista para esta quinta-feira (13). Dr. José destacou que o Ministério Público emitiu um parecer favorável à revogação da prisão preventiva, pedido feito pela defesa na última sexta-feira.

Ele ressaltou que, apesar do parecer positivo, a decisão cabe ao juiz responsável pelo caso. O advogado explicou que o processo corre sob sigilo, devido à Lei Maria da Penha, mas afirmou que o Ministério Público entendeu que a prisão seria "inviável e injustificável" após a reavaliação dos fatos e o novo depoimento da ex-esposa de Mourão.

A defesa enfatiza que o momento é para discutir a necessidade da prisão preventiva, e não o mérito dos fatos, reforçando que acredita na liberdade do vereador.

Sobre a possibilidade de recorrer com um habeas corpus, Dr. José disse que a defesa prefere aguardar a decisão da audiência de custódia. Ele concluiu afirmando que Mourão está tranquilo e que, no momento certo, o vereador se manifestará publicamente sobre o caso.

Da redação - Vale FM
com informações - Blog do Valente







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