A ofensiva começou em 27 de novembro e foi liderada por grupos rebeldes
A capital síria, Damasco, foi tomada no último domingo (8), após ofensiva rápida liderada por coalizão rebelde, marcando assim o fim de mais de cinco décadas de controle da dinastia de Bashar al-Assad e seu pai, Hafez al-Assad. As informações são de que o presidente sírio teria deixado o país, possivelmente buscando refúgio na Rússia, segundo fontes internacionais.
Bashar Al-Assad e Lula. Foto: Roosewelt Pinheiro/ ABr
A ofensiva começou em 27 de novembro e foi liderada por grupos rebeldes, incluindo o Hayat Tahrir al-Sham (HTS). Em poucos dias, os insurgentes avançaram, tomando cidades importantes como Aleppo, Homs e Hama antes de chegar a Damasco. Segundo estimativas, cerca de 910 pessoas morreram, incluindo civis, durante a campanha militar.
A captura da capital foi simbolizada pelo derrubamento de uma estátua de Bassel al-Assad, irmão do presidente, um gesto que representou o colapso do regime. Nas redes sociais, imagens mostraram celebrações tanto em Damasco quanto em áreas controladas pelos rebeldes, com pessoas comemorando a libertação de prisioneiros políticos dos centros de detenção.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e governos internacionais, incluindo a União Europeia, pedem por uma transição ordenada e a responsabilização pelos crimes cometidos pelo regime. Enquanto isso, as forças de Assad tentam reagir com apoio limitado de aliados como Rússia e Irã, que enfrentam seus próprios desafios regionais e internacionais.
Da Redação