Em agosto de 2024, o Brasil sofreu um aumento alarmante nas queimadas, com 5,65 milhões de hectares devastados, representando 49% da área queimada desde o início do ano. O Cerrado foi o bioma mais atingido, perdendo 2,4 milhões de hectares, seguido pela Amazônia, com 2 milhões. As formações savânicas e vegetações nativas foram as mais afetadas, enquanto o estado de São Paulo teve 86% de suas queimadas concentradas em agosto, impactando especialmente áreas de cultivo de cana-de-açúcar.
O Pantanal registrou um aumento significativo de 249% nas queimadas entre janeiro e agosto de 2024 em comparação com a média dos últimos cinco anos, com destaque para os 648 mil hectares destruídos apenas em agosto, o maior índice já registrado no bioma para o mês. A Mata Atlântica também viu um salto dramático, com 500 mil hectares queimados em agosto, o que representa um aumento de 683% em relação à média anterior, principalmente em áreas de cultivo.
Em contraste, o Pampa registrou a menor área queimada dos últimos três anos, com 2,7 mil hectares devastados até agosto, reflexo de umidade maior e chuvas acima da média. Enquanto isso, a Caatinga apresentou um aumento de 22% nas queimadas em relação a 2023, com maior impacto em formações savânicas. O cenário preocupa, principalmente com a expectativa de setembro ser o mês historicamente mais crítico para o Pantanal.
Biomas mais afetados; Ranking dos Estados mais afetados;
Da Redação