O mês passado foi marcado pela queda de 7,3% no emplacamento de automóveis. O tombo, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) foi causado pelos baixos estoques nas concessionárias – resultado, por seu lado, da produção menor pelas montadoras devido a escassez de peças. O resultado de julho foi o pior para este mês desde 2005.
No mês passado, foram comercializados 123579 automóveis, contra 133.306 de junho e 134.927 do mesmo mês do ano passado.
O acumulado dos sete primeiros meses do ano segue no positivo. Em 2021, houve 927.735 emplacamentos – número 20,20% maior do que as 771.821 transações em igual intervalo do ano passado, período afetado pela pandemia de Covid-19.
““O número de emplacamentos, até agora, mostra que o setor, no geral, mantém sua trajetória de recuperação, com um volume total próximo ao que registramos nos últimos anos, antes da pandemia. E se a produção estivesse normalizada, principalmente, para automóveis, poderíamos ter um crescimento ainda maior do que o previsto para este ano”, afirmou o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior.
Considerando todos os tipos de veículo -comerciais leves, motocicletas, caminhões e implementos -, em julho deste ano a venda de unidades novas ficou praticamente estável (baixa de 0,02%). Nos sete meses iniciais de 2021, o setor se recuperou com uma expansão de 33, 74% – vendas de 2.012.330 unidades agora, contra 1.504.606 no ano passado.
Fonte: Bahia.ba