Na Bahia, quatro em cada dez casas têm pessoas nessa situação.Em números absolutos, 6,3 milhões de baianos enfrentam a precariedade em relação à alimentação - quase metade (42%) da população.
A quantidade de pessoas em insegurança alimentar reduziu 13,9% no estado, entre 2018 e 2023. Mesmo assim, a Bahia piorou no ranking nacional para esse indicador, ocupando o segundo lugar. O estado só perde para São Paulo, que tem uma população três vezes maior.
Insegurança alimentar nem sempre é sinônimo de fome. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os dados, nesta quinta-feira (25), classifica a insegurança em três níveis: preocupação ou incerteza quanto a regularidade de alimentos na quantidade necessária (leve), efetiva redução quantitativa e falta de comida (moderada) e ocorrência de fome (grave). São 2,222 milhões de lares baianos onde as pessoas passam por insegurança alimentar.