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1 22/01/2019 15:20

O suspeito de ter matado e estuprado a própria enteada de apenas dois anos, no bairro de Vila Canária,  foi morto na noite de segunda-feira (21) depois de ser pego por uma facção criminosa. Em um vídeo, que circula nas redes sociais  é possível ver o ajudante de pedreiro Edson Neri Barbosa, 27 anos, amordaçado, sem roupa e com um ferimento na cabeça. 

Ao site CORREIO, um familiar de Ágata Sophia afirmou que o homem que parece nas imagens é Edson. Ele estava foragido desde o domingo (19), dia em que a menina morreu antes mesmo de dar entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para onde foi levada desacordada pela mãe. 

No vídeo de 15 segundos, é possível ver o ajudante de pedreiro sem roupa, com um pano amordaçando a boca e com as mãos atadas por uma corda. Durante as gravações, homens aparecem afirmando que fazem parte da facção criminosa Bonde do Maluco (BDM). "Olha para a puta aí. A puta está pedindo até por favor agora", diz um dos homens que registra a cena. 

Em um outro momento um outro homem diz: "Vai morrer, viado. Vai morrer. Estrupando os outros, né? (sic) ", fala enquanto o suspeito leva um tapa no rosto. "Mexeu com criança a gente mata, estuprador maldito", completa o homem com celular em punho.

Ainda de acordo com familiares da menina, na tarde desta segunda-feira (21), Jéssica Silva, 21, mãe de Ágatha Sophia, um irmã e uma tia foram ouvidas pelo Departamento de Homicídio de Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro da Pituba. 

A Polícia Civil informou que equipes da 1ª Delegacia de Homicídios – Atlântico (DH / Atlântico) do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investigam a morte de um homem, que teve o corpo encontrado com marcas de tiros, na estrada do Cia / Aeroporto, na noite de segunda-feira (21). "A polícia aguarda laudo pericial do IML para identificação da vítima", afirmou a polícia.

Abuso sexual

De acordo com assessoria de comunicação da Secretaria da Saúde de Salvador (SMS), Ágatha deu entrada na unidade de saúde na companhia da mãe e já sem sinais vitais. Uma equipe de médicos que estava de plantão realizou procedimentos a fim de reanimá-la, mas a menina já estava morta.

Ainda de acordo com a pasta, não há como saber a causa da morte. “A SMS esclarece que não realiza investigação da causa da morte, procedimento de anuência do IML, local para onde o corpo foi encaminhado”, disse em nota. 

Contudo, parentes afirmam que os próprios médicos da unidade os alertaram sobre a possibilidade da menina ter sido abusada sexualmente antes de sofrer uma parada cardiorrespiratória – o que teria sido a causa da sua morte.

De acordo com o Departamento de Polícia Técnica (DPT), o laudo que atesta o que matou a menina só deve ficar pronto em 15 dias, podendo ser prorrogado caso haja necessidade. O DPT não informou quais exames seriam realizados no corpo de Ágatha.

Correio







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