Esportes

1 11/11/2019 08:40

No calor da tarde de domingo (10) em Belo Horizonte, Cruzeiro e Atlético-MG fizeram um dos jogos mais "frios" desta edição do Campeonato Brasileiro e terminaram o clássico mineiro, válido pela 32ª rodada, com o placar em branco.

O empate por 0x0 foi reflexo das campanhas irregulares que as duas equipes têm feito na competição e manteve, principalmente o time cruzeirense, em uma situação de risco na luta para evitar o rebaixamento. Enquanto o Botafogo, 17º colocado, está com 33 pontos, a equipe comandada por Abel Braga, mesmo invicta agora há dez jogos, chegou apenas aos 35 pontos, em 15º lugar. O Fluminense, com 34, é o 16º. Os comandados de Vagner Mancini têm agora 40 em uma zona mais intermediária da tabela.

As duas equipes começaram o duelo no estádio da Pampulha com esquemas praticamente espelhados em um 4-5-1, mas a semelhança estava apenas no posicionamento tático. Era o Cruzeiro que tinha mais iniciativa ofensiva, ao mesmo tempo em que seu rival se recolhia e estudava mais suas ações, se posicionando praticamente todo atrás da linha da bola quando a posse não era sua.

A primeira boa oportunidade do duelo foi desperdiçada por Thiago Neves, aos 11 minutos. O meia recebeu passe de Marquinhos Gabriel pela direita e mandou um chute da entrada da área que passou próximo à trave esquerda de Cleiton.

Mesmo sem se expor muito no confronto naqueles instantes iniciais, aos 22, o Atlético-MG respondeu com um chute de média distância de Cazares, que assustou Fábio e pôs a bola a centímetros da meta cruzeirense.

Aos poucos, o time visitante foi adiantando suas linhas e começou a incomodar mais a defesa da equipe de Abel Braga. Aos 37, Fábio Santos por pouco não inaugurou o placar com um chute forte pelo lado esquerdo que acabou desviando em Cacá e beijando o travessão.

Logo na volta para o segundo tempo, a opção do treinador cruzeirense era evidente, ao trocar o meia Marquinhos Gabriel pelo atacante David: dar mais velocidade ao time nas retomadas. O clássico, entretanto, não trouxe nada de novo, com as duas equipes ainda falhando muito, individual e coletivamente, na tentativa de criar jogadas. O resultado disso era um jogo quase completamente desprovido de emoção, com a maior parte das chances proporcionadas apenas por lances de bola parada.

Contrariando a tendência, aos 22 minutos e aos 26, David participou de duas jogadas que levaram perigo a Cleiton, ambas pelo lado esquerdo. Na primeira, levantando a bola para cabeçada perigosa de Fred. Na segunda, obrigando o goleiro atleticano a espalmar chute perigoso que arriscou próximo ao bico da grande área.

Já o Atlético ainda perderia uma boa chance com Igor Rabello, aos 41, que chutou de voleio e teve a trajetória da bola desviada para escanteio pela zaga rival. Mas àquela altura qualquer alteração no placar se tornaria injusta, tamanha a má qualidade do confronto.

Estadão







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