Entretenimento

1 27/11/2014 00:02

Após as acusações de Maria de Fátima da Silva -- mãe do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, que trabalhava no "Esquenta!" e foi encontrado morto em abril deste ano na comunidade Pavão-Pavãozinho, a apresentadora Regina Casé resolveu se manifestar por meio de um comunicado publicado em sua página no Facebook, nesta quarta-feira (26).

"Pensei muito se deveria voltar a esse assunto ou não. Mas é que nos últimos dias fiquei triste e perplexa acompanhando a repercussão gerada pelas palavras e acusações, muitas delas cruéis e injustas, de dona Maria de Fátima, mãe do DG. Fizemos tudo o que achávamos correto e digno. Quando fizemos um programa de despedida, foi de coração, recebemos todos os convidados desse dia com o mesmo cuidado de sempre. Talvez a única diferença tenha sido que a gente deu ainda mais atenção para dona Maria e sua família", escreveu ela.

Regina ainda defendeu sua trajetória ligada as camadas sociais desprivilegiadas. "A minha história sempre foi de luta contra o preconceito, a desigualdade e as injustiças sociais, mas ela sempre foi também de respeito a transparência e a verdade".

Durante um debate do evento Sernegra, que discutia, na última quinta-feira em Brasília, discriminação racial, a auxiliar de enfermagem afirmou ter sido impedida de fazer declarações contra a polícia em sua participação no programa que homenageou o dançarino, dias após o assassinato. A emissora de pronunciou a respeito, dizendo que as críticas não tinham fundamento. "A emissora entende a dor de dona Maria de Fátima, mas as afirmações não têm fundamento. Ela teve, e tem, todo o apoio da Globo e a solidariedade de Regina Casé e sua equipe", diz o comunicado.

No mesmo evento (o vídeo que mostra o momento na íntegra pode ser visto aqui), ela ainda chamou a apresentadora Regina Casé de mentirosa. "A mídia usou o tempo todo a imagem do meu filho. Setenta e duas horas [depois] da morte dele, houve um convite. Praticamente me arrancaram da minha casa, me levaram para a TV e limitaram o que eu devia falar", disse a auxiliar no debate, que também contou com a participação do deputado federal Jean Willys.

"Ela [Casé] disse para mim que eu só deveria responder o que eles me perguntassem", disse. Maria de Fátima ainda afirmou que ela e seus familiares, entre eles duas mulheres grávidas, foram "trancados" em um pequeno cômodo, de 3 m x 3 m, até o início das gravações.

"O único local que a gente podia circular era o salão de beleza. Foram me oferecer unha e cabelo. Eu estava 80 horas sem dormir. Eu ia querer unha e cabelo? Eu queria uma solução imediata que esclarecesse a morte do meu filho", reclamou a auxiliar de enfermagem. "A Regina Casé é uma farsa, uma artista, uma mentirosa. Mentirosa!", gritou a mãe do dançarino.

Fonte: UOL







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